segunda-feira, 13 de julho de 2020

Bagunça musical

Comportada?
Um pouco, sim!
Não muito.
Gosto de bagunças
Bagunças arrumadas
Em espaços abertos
E na minha casa
Filhos, bichos e altas risadas...
Gosto de tudo um pouco
Mas com a razão de ser toda emoção
Gosto mesmo é de música
De todos os tipos
Não todos, é verdade!
Gosto das agitadas que animam
Das poéticas que ensinam
Música é música... vai com o dia.
E hoje é dia de rocks!


Dia Mundial do Rock | Rádio Putzgrila & Marquise 51 - Radio Putzgrila

sexta-feira, 20 de março de 2020

Inside

Em tempos de surto viral nos voltamos para dentro, para dentro de nossas casas e até de nós mesmos! Nos voltamos para perto dos nossos, dos que amamos, dos que somos parte. Voltamo-nos para a subjetividade, para o tédio, para o silêncio e também para o medo. Alguns se dão conta da tristeza e também grandeza desta imersão. Um momento para nos reconectarmos com o que realmente importa "a vida", ou seja, a natureza que está em nós e no meio de nós, das quais somos partes como um ecossistema inteligente, mas somos muito responsáveis por ele também. No entanto, estamos com medo! 

Jamais pensaríamos viver algo tão grande e impossível de dar conta com a tecnologia que temos. Por enquanto, apenas a esperança de inventarem uma vacina que erradique todo esse mal que vem se alastrando. O que sobra é a arrogância dos gestores desse ecossistema em crise, pois favorecem menos a ciência, a educação, a saúde e dão muito mais ênfase e pauta ao capital. O neoliberalismo está apoiado na ignorância dos que não sabem o que realmente está e pode acontecer. Que nos informemos mais sobre, enquanto estado e nação sobre nossas responsabilidades no desequilíbrio social, ambiental e cultural, o qual nos encontramos. Mais informação e menos escapismo. Pense, mas fora da caixa. 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Espera

O cortejo simples de um olhar inebriado
Mãos nervosas
Mechem-se constantemente
Tentando evitar o óbvio
Que seus olhos se desvelem ao acaso
da moça que o surpreende
Nada se espera
Tudo se encaixa
Corpo, mente e ambiente
A graça de se sentir bem
Com pouco ou nada
Ela percebe então...
Não está sozinha!

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Equilíbrio

Tem que ser agora, mas também depois
Tem que ter hora, mas também jogar tempo fora
Tem que ter leveza, mas o peso marca sua presença
Saborear emoções, mas também soprar a leveza de um tempo bom

Pode ser qualquer ocasião, aleatória
Mas deve-se criar momentos, quando se quer
Há que se correr atrás, mas também sossegar
Encostar na rua, encostar na tua, bem devagar

Dualidade ou polaridades
Chame como quiser...
São fatos, opostos do mesmo ato
A arte de viver!



segunda-feira, 30 de julho de 2018

Avesso

De toda forma
Tudo penso
Que não deveria dizer tanto
Sob os olhos que me espreitam
Fui ao fundo
Disse palavras
Exalei emoções
Que sobretudo assustaram
Essa sou eu
Em meio à confusão do mundo
Valores perdidos
Exageros propositais
São dias sorrateiros
Que vem e que vão

Difícil não transbordar
Pois tudo enche
Já não sabemos
O sentido do verbo "amar"
Deve ser conjugado
Com legítima vontade
Sem vaidade
Pois tudo esvai-se
Inclusive as oportunidades
De amar e ser amado
Com a mesma intensidade
Do calor de um dia de sol

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

domingo, 1 de outubro de 2017

Ente poético

Opostos
Complementam
Essências opostas
Polaridades
Vida e morte
Dia e noite
Bem e mal...
Fronteiras
Que delimitam
Definem espaços
Interligam
Num ponto ínfimo
Se olham
Voltam para si
Energia
Sobe e desce
Forças que movimentam
O ser
Demonstra o fenômeno
Figura e Fundo
Sobre isso...
Volto a pensar
Prefiro meu oposto
O que complementa
Por que o contrário
Se dá superficialmente
Preciso do que não tenho
É uma troca
Uma aprendizagem
Amor é conhecer
Aprender
Sem medo
Sem preconceito!

sábado, 1 de abril de 2017

Aqui e agora


Nos momentos do acaso o tempo passou...

Ou será agora feito então o teu achado?
Buscando o expresso do oriente
As músicas emanam vibrações ao som dos ventos
Todas trazidas pelo sol de outono que assim chegou 

Nem um dia a mais nem a menos... é sempre agora!
De que vale a espera?
Só atrasa o incerto!

E o incerto é certeza de que agora é mais um dia a menos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Em Gestalt-Terapia devemos compreender o ser humano como um processo, dinâmico em sua totalidade, neste caso, compreendendo os três pilares da existência... o psicológico, o organismo em interacã com o ambiente.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Sem demora

Sóbrio
de pura leveza
Insustentável 
é o teu peso
Volta-se a ti 
sem hesitar
Este instante 
onde pesas
Tuas escolhas 
e o agora
Não se sabe 
dessa história
Com cara 
de episódio 
que sem demora
veio ficar.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Sobre "Ser" Humano

O que acontece com você acontece também comigo.
Pode ser de outras formas, em outro tempo ou o que seja.
Mas acontece. 
Não é privilégio seu sofrer, amar ou estar doente.
Em algum aspecto da vida isso é natural até a toda existência humana, animal e vegetal.

Uma planta nasce, cresce, pode até dar frutos mas um dia ela morre ou uma chuva muito forte a derruba. 

Assim, seu cachorro, gato ou até mãe ou namorado.
Um dia eles vem, se aproximam e podem ficar ou ir embora. Podem ir e depois voltar ou podem ser pegos de surpresa pelo apagar da vela.

Existem explicações pra isso.
Passamos por mudanças biofísiológicas
Também psicológicas e sociais
Somos um TODO
Corpo, mente e ambiente
São unidades constituintes do ser.
Mas tais movimentos aleatórios do tempo e da existência ocasionam movimentos emocionais.

É a tristeza de uma perda
A alegria de um nascimento
A raiva por não ser compreendido
Ou o medo do abandono, da solidão
Pode ser também amor por alguém

Todas essas emoções
Raiva, medo, tristeza, alegria e amor
São aspectos constituintes de nossa existência.
Tais emoções tem em sua base uma função biológica de defesa e nutrição do corpo, bem como possui a função de enviar ao cérebro informações a respeito de sua percepção do mundo e prepará-lo para a tomada de decisão. 

Não menos importante,  as emoções tem função psicológica e social no sentido de que reproduz comportamentos decorrentes da interação indivíduo e meio.

Então,  dessa forma, se o que acontece com você aconteceu ou pode acontecer comigo...porque fazemos questão de nos diferenciarmos?

Não faz sentido!!!


domingo, 25 de dezembro de 2016

Pseudo verdade

Todo ser humano
Deveria ser livre
Para decidir
Embora esteja previsto na constituição
Nãos nos dão o direito

Existe uma falsa noção de verdade sendo veiculada
E é dominante, massiva e mordaz
Sobra para o que não pode com suas mãos apenas...
Seguir

Burocracia
Imposto
Corrupção
Impunidade
O que mais?
É o fim...

Não há sobras
Todas as verdades foram extorquidas
E estas não eram um todo
Apenas uma representação da verdade
Música, poesia, livros, contos e causos
Percepções
Únicas
Porém,
Voláteis



segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Definindo desapego


Se algo me falta
Corro pro abraço do que me faz bem
Como notas e pautas no papel.
Que me preenchem, permitem encontrar-me.
Talvez seja esse o sentido
Encontrar a si mesma e sentir-se segura.
Pois tudo esvai-se...
Pais, filhos, amigos e amores
Nada é eterno.
A não ser as lembranças.
Mas até dessas me desfiz.
Não há porque ocupar espaço no meu hd mental.
Assim me sobraria pouco pro agora.
Hoje me deleito em versos e poemas que me desconectam, me desconsertam...
Me propõe algo mais.
Cansada do óbvio.  Do mesmo.
Mudo de cidade, de residencia,
Mudo os móveis de lugar...
Ás vezes me mudo de mim mesma.
Desapegada, sim. 
Desinteressada, nunca!

domingo, 27 de novembro de 2016

Flamenco

Um dia perfeito
Para ficar bem
Dançar a luz da lua
Soltar-se do mundo
Flutuar os pés
Sem hesitar

Em órbita constante
A desviar-me
De mim mesma
Do mundo
E do que dizem sobre a vida
Não me importa 

A hora é agora
Apague a luz
Solte-se superego
Venha a contemplar
O fogo da vida
Suprimido em seu corpo

É um dia perfeito
Mas você 
Prefere ter razão
Sendo que esta
Nunca foi o teu melhor

Perca-se 
Liberte-se do medo
É hora de ser feliz

Todo momento
Você para e pensa
Que não consegue

Recuar
Não te leva a nada
Ajuste-se às tuas figuras
Elabore e contemple
O som das castanholas

Dance
Descenda Espanhola
Flamenco em tuas notas
Pulsar inebriante

Dance
É chegado o dia
De mudar de ideia
E dizer adeus à tudo

A tudo...

Como era antes!





terça-feira, 22 de novembro de 2016

Vontade incessante


Sobre o existir...
Nada nesta sociedade é natural
Todas as formas de vida antigas foram banalizadas
Hoje, conhecimento é sinônimo de inteligência
Beleza tem mais a ver com vitrines caras e perfeitas

Antes não era bem assim
Poderíamos viver de outra forma
Mas nós esquecemos de como fazê-lo
Nos escondemos diante dos nossos afazeres
Convidamos-nos constantemente à submissão das leis e regras impostas
Sem contestá-las

Seguimos distantes de nós mesmos
Bem longe do que seria natural
Contradição ainda é...
Culpar aqueles que contrariam as imposições
São os rebeldes, transgressores

Um pedido...
Voar!
Sob o céu límpido a esmiuçar minhas virtudes pelo mundo
Distante do solo, mas em volta de mim mesma
Quero me transportar daqui
Correr para onde o vento não sopre tão rápido

Sob o pulsar inebriante de um olhar misterioso
A observar meus passos em dias de sol
Praia, natureza e vida
Almejo...
Ressignificar os sentidos sobrepostos

Ainda que pareça loucura
Iria longe em busca de mim
Se assim preciso fosse
Quem sabe não é chegado a minha hora
De volta em busca do Eldorado!!

domingo, 30 de outubro de 2016

contato

Quando escrevo não me remeto a razão
Vontade nenhuma de ser positivista
Tento ser "essência cega"
Assim que chamo
Algo que forma-se ao acaso, pela existência
Como diriam os existencialistas

Meio poeta, meio ciência
Ora emoção, ora razão

Somos também determinados fortemente
Biologia, genética, cognição, interação
Definir as categorias
Variável importante

Escrever funciona
É homeostático
Deve-se ter congruência
Para isso...
Basta existir

Ser o que se quer
Sem esperar sentada
Só pra ver se vai dar certo

[...]

É tentar
Encontrar-se...
É contato!


em forma de poesia

Alguns vivem suas essências de forma prévia
Outros com tamanha intensidade
Prefiro o segundo
Não aprecio
Mente vazia, relegado ao nada
Senso de morte e perda da existência
Volto-me para o lado dos palhaços
Dos sem lenços, sem documentos
Que voam, vivem, fixam-se
Restituem-se
Sua configuração
Intencionalidade da consciência
Infinita de ser eu
De ser você
De sermos todos nós
Em corpo, mente e espírito
Essência vagante
Atras de algo
Que na existência revela-se

Essência pura

Sobre a liberdade que nos recai
Só tenho a pedir
Que se sustente por muito tempo
Vivo momentos absurdamente espontâneos
Como era antes...
Sem essência prévia
Apenas permitindo o vir a ser

Coisa boa essa
De olhar sem se ver
Apenas sendo
Essência pura
Se desvelando do acaso

E do acaso se faz o agora
Tão singelo como o moço da adaga
De certa forma existindo
Mantém controle e rispidez
Assim observando sua existência desmedida
Provocando-a
Dilacerando-a

Certos dias que vão em formas de letras fecundas
Paridas pelo som da noite
Em que entramos e saímos 
Destemidos e contentes
Ao som de um bom blues
Inconstantes, talvez
Mas congruentes

Temo me abster de uma lógica
Tento imprimir meu riso
Tão cedo, logo alcance
Somos dois em dias que vem e que vão
São incógnitas de uma só vida
Que tenderei a me lançar
Nua, destemida, voando sem razão
Apenas sendo
Essência cega
Asas quebrada de um pássaro
A tentar se consertar

Da esperança que me cerca
Vislumbro à mesa uma candeia
Sua luz a iluminar
Meus escritos em formas de versos
Que me ponho a recitar
Vou tentar bater as asas
Vai que um dia sigo o voo
Essa é hora de dizer...
Sou o que quiser ser!






quarta-feira, 26 de outubro de 2016

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Dualidade

                             

O ser é o mesmo ser que não é
A dualidade
Polaridades de um mesmo fenômeno
Peso e Medidas iguais
A ontologia dessa dialética
Se instala apelo acaso da experiência

Só há luz na ausência de escuridão
A beleza é ausência da feiura
Então, sob essa ótica existencial
A leveza é mesmo insustentável
Só há alguém quando não há vazio
E por essa imersão
Somos muitos sem nós mesmos

De que vale a angústia?
Só há doença se não houver saúde
Saúde mental é sinônimo de positividade
Mas ter esperança é também um ponto de vista
Só é positivo quem não é negativo
Mas são apenas polaridades

Eu escolho ser otimista
Otimismo não esse de pensar sem razão
É observar as incongruências de maneira natural
Vejo mesmo algo de fantástico nas contradições
Sou mesmo essência cega
Desapega muitas vezes
Outras percebo-me em letras e poesias
Meio desconexas, às vezes
Outras de pura intensidade 

Não me resta muito
Se não deleitar-me em dias de sol
Que se esvaem em meio à esse caos instalado
Política, religião, guerras, preconceitos
Nunca foram tão contraditórias
As ideologias impostas nunca foram tão descaradas
Hoje, só não enxerga quem não sabe ler
Então por isso... não seja incoerente!!!



segunda-feira, 4 de julho de 2016

Vigília

De mim faço duas
Presa em si mesma
Tendo a desligar-me

Coisa tola essa
Tão sensível por ora
Desapegada por vezes

Vejo-me a provocar
Em outros olhos uma sede

Ao que me entendo não sou eu
E sim curiosidade
Tão singelo momento

A leveza vem sem pressa
Transbordando doce mel
E não se importa com o tempo

Serei como a lua
Refletindo a luz
Sozinha a prostrar-se

Enquanto muitos adormecem
Se faz luz em algum lugar
Para que os tolos despertem

Acorda e vai
Que é chegado a tua hora...

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Triste fim!

Filhos do tempo e de todo seu mistério
Somos deuses perdidos em terra de ninguém
Por aqui resplandece o mesmo fogo que queimam acima das montanhas
Vejo o véu da esperança
Mas a cidade recai sombria aos nossos olhos
Enquanto isso o tempo passa devagar
Brotando sonhos e flores que nem lembrava que existiam
Entregues à sua mais elementar natureza
Atrás de rios e mares que nos levem à nós mesmos
Lá onde homens comuns não percorrem
Onde palavra alguma é necessária
Pois nessa fonte de vida, apenas alguns seres vivos se escondem
Senhor da bondade, da razão
Senhora da escrita e da fertilidade
Vida longa à teu viver
Grande é o livro do seu escrito
Vibrante é a energia que emanam
Vivaz sãos os sonhos que envolvem seus cortejos
Penso e sinto o propósito da vida
Sob os lampejos dos seus olhos que me invadem intimamente
Vale o tempo que não me vi passar
Com o arco da promessa
Desse azul sobre as estrelas
Pedidos que se pensou
E o destino se ocupou de dar
A essa história um final com jeito de começo
Mas sem final feliz!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Translúcida

quando queres
e não me perguntes
porque como fazes não sei
até porque quando me perguntas o que vejo de errado
também não sei
esqueço fácil
o que é ruim não me pega
sou por demais essência cega
amor e entrega
e noto que
quando queres me fazes tão bem
e zen me deixo ter suavidade
a paz do azul que te circunda
tuas cores que vejo
e assim esqueço dos dias ruins
me deixo a levar pelos sons 
e pela beleza de ser assim
simplesmente nós
a tentar
pode ser que dê certo!

domingo, 22 de novembro de 2015

Serenidade

Humildemente reconheço
Toda glória, todo amor
Está entre os diálogos
Em que propositalmente ou não
Buscamos revelar
Que do acaso encontra-se o destino
Aquele que fez tentar do seu modo viver
Do seu jeito olhar
Presenciando a liberdade
A escolha
Que me provoca alegria
E riso frouxo

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Novo Tempo

Em espelho me vi
Entrelaçada em dois mundos
Razão e emoção
Buscando equilíbrio e serenidade
Desejando o mais profundo dos sentidos
Amar em reciprocidade

Considerando nossa existência tão frágil
Percebo gestos incoerentes
Confusão perceptiva
Me dá nó mental
Nesse instante
Fujo para a segurança do meu lar
Cheia de manias e inconstâncias

Mas agora algo me faz parar...
É a esperança de dias melhores
Como aqueles em que como mágica
Arrancaste-me sorrisos
Lançaste-me para o espaço
E como em uma tela pintei esse momento
Sem perguntas e sem demora
Esperando por sua presença 

Olhe ao redor
Ouça o som das notas proclamadas pelo tempo
Que reluz nossa simplicidade e que ri de coisas bobas
Singelos momentos
Em que me descobres e me desvela
Em que me ensinas um pouco mais sobre a vida

O universo e nosso Deus
Nos revela cores e mundos
Despretensiosos
Como o amor que me devotas
E que te devolvo com alegria
Estamos aqui...
Esperando pelo início de um novo tempo.




domingo, 20 de setembro de 2015

Letras pipóticamente científicas

João: Mãe, como as pessoas devem fazer pra ficarem muito inteligentes?
Eu: Filho, tem que ler de tudo, pesquisar as pessoas, seus costumes, sempre considerando suas subjetividades. Porque inteligência também é ser habilidoso na arte da convivência. O ser humano em seu ofício de viver mostra-se mutável e complexo, temos que nos atentar as percepções socioespaciais. 
João: O que é subjetividade?
Eu: Está vendo este estojo laranja? 
Ele: Sim!
Eu: Pois é, ele por fora é laranja e tem um símbolo de uma marca chamada Dahui. Por fora ele representa só isso pra nós. Mas, se observar por dentro ele possui objetos variados e de usos diversos. Lápis para desenhar a vida, papel para escrever seu dia... enfim! O que estou querendo dizer que assim também é com as pessoas. As pessoas por fora são estilos de roupas, cabelos, jeito, gestos e poses. Já por dentro são muito mais que isso... são espíritos, impulsos, razões, certezas, crenças e virtudes. São mundos cheios de vivacidade e delírios não propositais. 
Ele: Mãe, não entendi muita coisa.
Eu: ahahahaha desculpa, filho, na verdade o que quis dizer é que devemos respeitar as pessoas sejam elas como forem, independente de sua aparência e sem julgamentos.
Ele: Ah, isso aí eu já estudei em Religião na Escola Medianeira.
Eu: Na verdade, filho, deveríamos estudar sobre essas coisas em todas as disciplinas porque disso depende a boa formação moral da criança,
Ele: O que é formação moral?
Eu: hahahaha tá filho, diz logo que tu quer registrar um compêndio mental de português nesse teu cérebro cabeçudo as 23:10h ?!

[...]

E assim continua a saga das letras pipóticas...

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pétalas

Em sua pequena existência
Conta-me uma história
Das mãos que a colheu
Devoto sentimentos tão puros
Iguais à sua beleza...
Tão ínfima e perfeita.
Sob suas pétalas
Cheiros e cores a desabrochar
Só esperarando o chegar da primavera

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Pessoa

Quero rir quando me perguntam data disso, nome daquilo... tô sempre formatando meu processador cerebral sem back'up. Acredito que a vida é para ser vivida um dia de cada vez e mudanças requer espaços novos em nossas gavetas mentais, portanto, sou a cada dia que passa uma nova pessoa, buscando melhorar, sempre!

sábado, 12 de setembro de 2015

Dispostos

Sob a luz do sentido que não vejo
Cega-me o ponto em que divergimos de opiniões
Ora impulsos me aceleram a te ver
Ora volto a mim e pergunto-me
- O que estou fazendo?
Não que haja dúvidas
Mas por haver obviedade demais
Me assusta!
Tão iguais e tão diferentes...
Ouço a música que diz:
"Os opostos se distraem e os dispostos se atraem."
Estarás assim por estar e se sentir disposto?!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Encantamento

Sob todas as possibilidades vejo uma
Jogada ao vento
Quando sob encantamento
Cedeu seu destino ao acaso
Como pode?
Tão breve é sua aventura
E o que sobra é arrependimento
Escolhas...
Nem sempre ao certo são o que parece
Aparência
O mais sublime entendimento é do inconsciente
Àquele que determina impulsos iniciais
Ora serena ora fugaz
Hoje sobre a sombra de seu dono paira
Atrás de um pouco de letras, sons e riso frouxo.

Do avesso

Só eu percebi, mas o mundo está ao contrário?
Uma crise instalada, aliás, mais uma porque o Brasil já sofreu outras
Minha consciência sobre as coisas têm aumentado
As contas também têm aumentado...
Bem, houve dias em que não me preocupava com o amanhã
Hoje, o amanhã é rotina...
Deve ser a idade!

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Sem demora



Se toda manha fizesse chuva como o tempo em que dormia, logo, cedo

em todo céu que vejo nuvens, sei e não tem mais fim

e coisa feia essa

sair sem dizer

nada mais importa

Ninguém precisa saber

não teria graça se eu pensasse não ser preciso

viver contando o que sinto e fingindo o tal "pode ser"

é música de novo?!

O menino na rua caminhou assoviando

sorrindo foi embora mas chorar sem demora

pois,

o frio,

não de dia,

faz voar os pássaros

sem demora

para sempre!





quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dissertando a existência

O ser humano é assim por se ser etéreo, medroso, uns com mais otimismo que outros.
Outros quase não voltam-se ao que significa sua própria essência
Cada um tem sua personalidade, cada um de nós tem um pouco de magia, de encantamento.
Somos iguais, mas cada um tem seu jeito particular de viver a vida, que é muito subjetivo.
Uns se esvaem em sentimentos, são espontâneos, mas são fugazes.
Isso, fugazes, alguma coisa veloz, que foge, corre com rapidez.
Outros são mais terrenos, sérios, mas também são doces e decididos, de alma calórica e sedutora.
Outros podem até não ser nada disso, mas serão algo, serão eles mesmos, mas isso já é tudo.

Era uma garota que pensava e fazia demais.
A dúvida sempre presente diz: Por que tantos devaneios sobre o mundo?
- São as cores do mundo, as cores disso tudo que existe e que é puro.
O que acontece para sentirmos tais sentimentos?
Somos uma aprendizagem constante, um ser que vaga, que sonha, que se exaspera.
Meu pesar é grande, mas o que sou, ou o que é você?
Nenhum de nós entendemos de tudo.
É impossível compreender todo o mundo e suas diversas particularidades.
Se a intenção é essa, o jogo é esse, querer entender tudo...
Impossível!

Quando pensarmos bem, guando deixarmos de ver apenas ciência, ou apenas religião, televisão
Talvez sim, talvez depois disso tudo poderemos ver com clareza e olhar para uma só verdade.
Somos meros mortais, somos uma partícula ínfima de toda uma galáxia, ou várias delas.
Quem explica o por que dos por quês?

Tenho em mim palavras, pessoas, altruísmo e até sou muito desligada.
Mas não sou eu como você vê, mas sim como deve ser visto... essência.
Faço isso para esquecer... porque dói a vida tão dura.
Já a doçura do mundo me encanta...
Tudo tem gosto, tem cheiro, tem cor, tem hábitos e pequenas manias.

Tudo é belo dentro de cada perspectiva de beleza, que é peculiar.
Somos iguais e diferentes.
Deveríamos buscar a felicidade e não a subalternidade.
Como disse Renato Russo na música Fábrica:
- De onde vem a indiferença temperada a ferro e fogo?

E sobre essa música estou eu aqui ouvindo ela no fone preto que não é meu e pensando em como seria legal levar de novo essa música pra sala de aula nas aulas de Ética.
Ética é estudo do comportamento e das leis morais da sociedade.
É um estudo complexo e de cunho filosófico.
A filosofia é estranhamente linda, pois ela permite-nos pensar o ser humano no mundo organizado socialmente, com várias dimensões a serem consideradas, sendo todas elas igualmente importantes.
Cultura, economia, política, ambiente e subjetividade são temas que não podem fugir do foco de quem quer entender a ética como ramo filosófico.
Há uma multiplicidade de questões importantes a serem consideradas.

Ser inteligente não é dar conta de tudo isso.
É compreender e aceitar que somos pouco pro tudo que existe.
Devemos aproveitar, viver a vida, ela é curta e uma só.
Quem quer passar na vida sem produzir novas ideias, histórias, momentos, viagens se entregou pro mundo.
Esse do descaso, da indiferença, da mecanicidade comportamental.
Sonhos são para sonhar, pessoas para conversar, família para amar, filhos para brincar, amigos, natureza, amores...

Poesia de vida são as letras do acaso, letras escritas por aquele que lá de cima a tudo vê e tudo sabe!
Parece clichê e até brega para alguns, mas só tenho a dizer que é lindo quando você acredita em algo, quando valoriza algo. Eu valorizo a vida, acho o imperfeito mais que perfeito. Acho mesmo que tenho que agir melhor daqui por diante.

Os pequenos estão felizes, o mundo coloriu pra mim. As crianças são lindas, puras e genuínas.
Os idosos me comovem, os animais me enchem de vivacidade e as pessoas me instigam.
Admiração é pouco por essa obra de arte que é a vida.
Música é vida, pincel de madeira, cores múltiplas, culturas diversas, avião de papel, um teatro mágico... quero um palco só pra mim!!!








domingo, 2 de agosto de 2015

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Do que não se vê

A arte sob todas as formas
expressa o mais íntimo do ser
Desdobra o agora
Traz sem hora aquilo que não se vê
momentos simples, sentimentos subjacentes
Algo que vale a pena
É um pequeno momento
Que você gostaria que não acabasse
Disse o filósofo


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Cores, letras e poesias

A vida e sua imprevisível trama
Costuma deixar tonto o equilibrista
Rega o copo do boêmio
Desvirtua a moça que deveria ir à escola
Aprender um pouco sobre a vida
Joga seus cadernos no chão
e voa para o encontro das letras não pronunciadas
aquelas que mostram o mundo e suas cores como são
Para quem sabe ler é uma espécie de livro místico
Transbordando emoção e música boa!

sábado, 2 de maio de 2015

Pretensão


Tão difícil o entendimento
Do que parece óbvio
Penso e almejo o melhor
Mundos se encontram no pier de um arquipélago
Sonoridades do tempo
Estrelas caindo, levando-se a apagar
Toda áurea nobre daquela que só insiste em
Amar incondicionalmente
Aquele em que lhe prende a atenção
Que devota sua emoção sem mistério ou inibição
Quer e defende o altruísmo...
Sendo assim falta-lhe mais tato e intuição
Onde acertarás na medida em que tu merece
A esperança
A intensidade
De boas risadas, sonhos e viagens a se desvelar.

sábado, 18 de abril de 2015

kill me

Sereno entendimento

Penso!

A aparente loucura desta afirmação 

Respalda-se objetivamente no se deixar viver

Sem ver a quem ou a quê

Desvela-se na vontade

Encontre-se e Bukowski


Permita-me

De todas as certezas, certeza alguma me convence
O tempo é contraditório, desenrola por si só suas tramas.
Onde o acaso é a melhor das certezas,
tão incerta como a variabilidade de seus movimentos...
Permita-se, deixe-se viver...
A vida costuma mostrar as coisas por sua lógica,
tão contraditória e instável,
tão certa e inevitável...
Ela nos conduz
Ao inevitável...
A vida!

sábado, 4 de abril de 2015

Se vai...

Alma de bossa
Bossa alma nossa
Flor no cabelo
Tudo em teu peito
É bonito
como luz na relva
Mostra um muito de ti
Todo sentimento
De um puro momento
Que demonstra a cor
De quem nada sabe
Só sabe da dor
De seu ardor
Emoções que esvai
Que nunca se finca.
Desfaz por aí...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

That it's never too late

Então...
mais uma vez de forma inconsequente e submersa procuro
àquilo que dá vida e legitimidade à minha existência
ao meu ver um espectro bom da lua natal
a vênus que instaura sentimentos oblíquos, mas obsoletos
tão longe e tão perto desse sentimento tão nobre
como estar lá sem pular do receio que finca-me ao chão?
inalcançável entendimento...

Disseram-me... 

não saberás um nada sem sair da corda bamba e tão estúpida
que controla e te deixa estática a não viver
mergulhe, voe, sinta-se no mundo, em plena liberdade,
só assim conhecerá o tão admirável mundo novo
onde a plenitude soma-se dois em um só corpo
seria aquilo que chamam de alma gêmea.


sábado, 14 de março de 2015

Baú simbólico

O amor é um baú cheio de letras e momentos a se compartilhar.
São breves histórias que deixam lembranças, revigoram esperanças e permitem voar.
Liberte-se, cante, poeme-se, teatre-se, mas sempre com a certeza se ser fiel àquilo que sentes...
Suas letras e seu coração tem um belo romance a experenciar.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Entrelinhas

Não me esclareço apenas em gestos
Vivo em mim passos lentos a pensar
Me procures onde não me vês, literalmente
Estou nas entrelinhas de um vocabulário
De uma poesia não recitada
Busco o claro entendimento
Daquilo que não falas
Motivações inconscientes sobrepostas
Nos gestos, no suspiro e por trás de palavras bem colocadas
Me desvende onde não estou
Essa minha essência do qual muitos se confundem
Porque estes não veem além de si mesmos
Espero mais de alguém como eu
Que eleve a espiritualidade do mundo material
Trazendo aos nossos dias a energia que é vital...
Carinho, sinceridade e riso frouxo!

terça-feira, 3 de março de 2015

Luna

Lua cheia
Vinde a nós com sua beleza
Ilumine as tristezas
Resplandeça alegrias
Encubra a ignorância de quem nada vê
Além de si mesmo
Sorte de quem te envaidece
Pois só assim lua amada
Podemos pedir
Guia-nos bem na estrada da vida
Essa que por ora enlouquece e também revigora
Sempre a alcançar mais perguntas do que respostas

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Déjà vu

Um dia perfeito
Dê-me sua mão, tentaremos voar
Descalços e sem medo
Como a inocência de uma criança
Sem olhar para trás, sem contestar o acaso
É algo novo, absurdamente novo
Temos que ir em frente
Algo diz que será assim
Como déjà vu e um sinal que cai do céu
Lua minguante sob a sombra da dúvida
Misteriosos, efeitos de mágico
É um dia perfeito, ela disse
Nunca negar o que se sente
Seria ridículo para mim
Tão astuta e descomplicada
A única regra é não seguir regras
Sejamos livres para tentar
De novo e de novo
Vai que da certo.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Poesia curta metragem

Te vejo de longe e nada penso. Se penso de perto me comprometo. Se um dia pisar no teu chão é porque algo então saiu do lugar...não só os pés, mas corpo e alma em forma de poesia de bar. Hora que alegra, hora que inebria. Hora que borbulha alegria. Poderás pensar que sou louca ou que desconsertei as notas, inverti recados e atropelei o tempo. Mas um muito saberás quando enfim desvendar ao claro passo o que então encurtou esse momento. Uma música, um curta que conta as lendas de algum lugar que então do acaso se fez agora.