Existe nas palavras uma permissão subjacente para brincar. Geralmente, o que escrevo faz desse momento um desabafo eloquente. Também sincero, reflexivo e cheio de devaneios propositais. Alguns entenderão, outros não. É poesia desconexa, então, tudo vale !! Bem vindos !!!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Mesmice abdicada
Se a razão, ao sentimento ou esvai-se por ai
De todas as sutilezas do encantos das vozes que te dizem "vai e tenta"
Se desdobram aos montes pra tentar reinventar aquilo que não foi
E o que sobra é o medo, a desconfiança
O amor, no entanto é algo muitas vezes inatingível pelo ego atingido ou pelo medo absurdo do improvável e impossível
Não temo a isso, temo a incerteza do afeto, do amor incondicional, de cair na mesmice de maneira desigual.
domingo, 23 de novembro de 2014
Tédio
Insustentável leveza do ser
Nada é tão linha reta na estrada da vida
Confusa, paradoxal e estonteante o tempo nos atropela
Mas também passado as chuvas de granizo
Vem o sol e sua brisa leve, ventos de paz e sombras de amor
Quem estará lá para ver?
O ar é tão leve e sutil
Beija os leitos d'água com sutileza e vontade de fazer-se em dois um só movimento
Um mundo de contentamento
De poesia musical e verdadeiro entrosamento
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Reinvente
Tem pessoas pequenas demais presas em si mesmos.
O mundo dá voltas, nos confunde...
Qual é a graça na previsibilidade e controle de tudo?
Se é na angústia da ansiedade e do tédio que vemos necessidade de iniciar novas mudanças!
Gire, fique tonto, mas não adormeça vendo a vida passar em vão!
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Certa mente tem-se o não !
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Vagamente vago
Vagando, pensando, voando
Brota, desabrocha ou enlouquece
Mente que vaga e vagando vai pelo vagão
O trem nem sabe que tu tens a mente vagando pelo então!
O então nem tanto é aquilo que se sabe
O que me define agora é o se...
Então se sou ou se não sou
Nunca se sabe
Só o tempo saberá
O então no entanto irá passar
Deixando espaço para o se
Deixe-se ser dessa forma, então!
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Fale, mas não por mim!
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Alma de criança
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Tempo Contrariado
nos momentos do acaso o tempo passou contrariado
perdido no expresso do oriente
as musicas eram ouvidas ao som dos ventos
todas trazidas pelas chuvas de inverno
nem um dia a mais nem a menos... de que vale a espera?
só atrasa o incerto
e o incerto é certeza de que agora é mais um dia a menos
então para que adiar o inevitável?
viva!
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
A relva do campo
Antes de tudo, a arte recomeça
Sabe usar de sua verdadeira essência.
Cabe às mãos a criação
A porta e a fechadura
São árvores, raízes que curam a alma do artista
Neste dia, antes a vida em tela que o rádio ou a televisão
Poesia que liberta, tira o desassossego do viajante
Traz um sopro de ar leve, sereno...
Vejo mais cores sobre o cinza
A flauta que canta e encanta nossos dias
Ecoa seus sons pela tímida relva
Como o luar tão distante sob nuvens de poeira
Limpas teus olhos poeta, não cobiçes o fim.
Pois agora sim, teus sonhos se libertam e chegam ao grandioso e tão esperado fim do espetáculo
Onde música, poesia e arte encontram-se de fato.
Espere pelo novo pôr do sol!