sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A relva do campo

Antes de tudo, a arte recomeça
Sabe usar de sua verdadeira essência.

Cabe às mãos a criação
A porta e a fechadura
São árvores, raízes que curam a alma do artista
Neste dia, antes a vida em tela que o rádio ou a televisão

Poesia que liberta, tira o desassossego do viajante
Traz um sopro de ar leve, sereno...
Vejo mais cores sobre o cinza

A flauta que canta e encanta nossos dias
Ecoa seus sons pela tímida relva
Como o luar tão distante sob nuvens de poeira

Limpas teus olhos poeta, não cobiçes o fim.
Pois agora sim, teus sonhos se libertam e chegam ao grandioso e tão esperado fim do espetáculo
Onde música, poesia e arte encontram-se de fato.

Espere pelo novo pôr do sol!