sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Déjà vu

Um dia perfeito
Dê-me sua mão, tentaremos voar
Descalços e sem medo
Como a inocência de uma criança
Sem olhar para trás, sem contestar o acaso
É algo novo, absurdamente novo
Temos que ir em frente
Algo diz que será assim
Como déjà vu e um sinal que cai do céu
Lua minguante sob a sombra da dúvida
Misteriosos, efeitos de mágico
É um dia perfeito, ela disse
Nunca negar o que se sente
Seria ridículo para mim
Tão astuta e descomplicada
A única regra é não seguir regras
Sejamos livres para tentar
De novo e de novo
Vai que da certo.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Poesia curta metragem

Te vejo de longe e nada penso. Se penso de perto me comprometo. Se um dia pisar no teu chão é porque algo então saiu do lugar...não só os pés, mas corpo e alma em forma de poesia de bar. Hora que alegra, hora que inebria. Hora que borbulha alegria. Poderás pensar que sou louca ou que desconsertei as notas, inverti recados e atropelei o tempo. Mas um muito saberás quando enfim desvendar ao claro passo o que então encurtou esse momento. Uma música, um curta que conta as lendas de algum lugar que então do acaso se fez agora.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Imprevisão

Como dois adolescentes
Cantando em volta do fogo
Vejo a sombra da ilusão, que é minha!
Por desejar o objeto deturpado pela fragilidade da consciência
A insustentável leveza do ser 
Que em dias atuais se revela insensível
Levando com ela minha paz de dias atrás. 

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Espero!


Espero poder terminar a dança
Como lobos subindo ao topo das montanhas
Divagando sozinhos atrás de uma chance
De finalmente conhecer a reciprocidade