quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Translúcida

quando queres
e não me perguntes
porque como fazes não sei
até porque quando me perguntas o que vejo de errado
também não sei
esqueço fácil
o que é ruim não me pega
sou por demais essência cega
amor e entrega
e noto que
quando queres me fazes tão bem
e zen me deixo ter suavidade
a paz do azul que te circunda
tuas cores que vejo
e assim esqueço dos dias ruins
me deixo a levar pelos sons 
e pela beleza de ser assim
simplesmente nós
a tentar
pode ser que dê certo!

domingo, 22 de novembro de 2015

Serenidade

Humildemente reconheço
Toda glória, todo amor
Está entre os diálogos
Em que propositalmente ou não
Buscamos revelar
Que do acaso encontra-se o destino
Aquele que fez tentar do seu modo viver
Do seu jeito olhar
Presenciando a liberdade
A escolha
Que me provoca alegria
E riso frouxo

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Novo Tempo

Em espelho me vi
Entrelaçada em dois mundos
Razão e emoção
Buscando equilíbrio e serenidade
Desejando o mais profundo dos sentidos
Amar em reciprocidade

Considerando nossa existência tão frágil
Percebo gestos incoerentes
Confusão perceptiva
Me dá nó mental
Nesse instante
Fujo para a segurança do meu lar
Cheia de manias e inconstâncias

Mas agora algo me faz parar...
É a esperança de dias melhores
Como aqueles em que como mágica
Arrancaste-me sorrisos
Lançaste-me para o espaço
E como em uma tela pintei esse momento
Sem perguntas e sem demora
Esperando por sua presença 

Olhe ao redor
Ouça o som das notas proclamadas pelo tempo
Que reluz nossa simplicidade e que ri de coisas bobas
Singelos momentos
Em que me descobres e me desvela
Em que me ensinas um pouco mais sobre a vida

O universo e nosso Deus
Nos revela cores e mundos
Despretensiosos
Como o amor que me devotas
E que te devolvo com alegria
Estamos aqui...
Esperando pelo início de um novo tempo.