terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Triste fim!

Filhos do tempo e de todo seu mistério
Somos deuses perdidos em terra de ninguém
Por aqui resplandece o mesmo fogo que queimam acima das montanhas
Vejo o véu da esperança
Mas a cidade recai sombria aos nossos olhos
Enquanto isso o tempo passa devagar
Brotando sonhos e flores que nem lembrava que existiam
Entregues à sua mais elementar natureza
Atrás de rios e mares que nos levem à nós mesmos
Lá onde homens comuns não percorrem
Onde palavra alguma é necessária
Pois nessa fonte de vida, apenas alguns seres vivos se escondem
Senhor da bondade, da razão
Senhora da escrita e da fertilidade
Vida longa à teu viver
Grande é o livro do seu escrito
Vibrante é a energia que emanam
Vivaz sãos os sonhos que envolvem seus cortejos
Penso e sinto o propósito da vida
Sob os lampejos dos seus olhos que me invadem intimamente
Vale o tempo que não me vi passar
Com o arco da promessa
Desse azul sobre as estrelas
Pedidos que se pensou
E o destino se ocupou de dar
A essa história um final com jeito de começo
Mas sem final feliz!