domingo, 20 de setembro de 2015

Letras pipóticamente científicas

João: Mãe, como as pessoas devem fazer pra ficarem muito inteligentes?
Eu: Filho, tem que ler de tudo, pesquisar as pessoas, seus costumes, sempre considerando suas subjetividades. Porque inteligência também é ser habilidoso na arte da convivência. O ser humano em seu ofício de viver mostra-se mutável e complexo, temos que nos atentar as percepções socioespaciais. 
João: O que é subjetividade?
Eu: Está vendo este estojo laranja? 
Ele: Sim!
Eu: Pois é, ele por fora é laranja e tem um símbolo de uma marca chamada Dahui. Por fora ele representa só isso pra nós. Mas, se observar por dentro ele possui objetos variados e de usos diversos. Lápis para desenhar a vida, papel para escrever seu dia... enfim! O que estou querendo dizer que assim também é com as pessoas. As pessoas por fora são estilos de roupas, cabelos, jeito, gestos e poses. Já por dentro são muito mais que isso... são espíritos, impulsos, razões, certezas, crenças e virtudes. São mundos cheios de vivacidade e delírios não propositais. 
Ele: Mãe, não entendi muita coisa.
Eu: ahahahaha desculpa, filho, na verdade o que quis dizer é que devemos respeitar as pessoas sejam elas como forem, independente de sua aparência e sem julgamentos.
Ele: Ah, isso aí eu já estudei em Religião na Escola Medianeira.
Eu: Na verdade, filho, deveríamos estudar sobre essas coisas em todas as disciplinas porque disso depende a boa formação moral da criança,
Ele: O que é formação moral?
Eu: hahahaha tá filho, diz logo que tu quer registrar um compêndio mental de português nesse teu cérebro cabeçudo as 23:10h ?!

[...]

E assim continua a saga das letras pipóticas...

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