Não sou mais a mesma pessoa
Quem me conhece bem vê que experimento as delícias da falta de medo
Me lanço às estrelas na prontidão do acaso
De volta à Terra pauso em pensar, olho para o travesseiro
Entre as sutilezas do meu sonho inacabado sigo ao lado de coisinhas do tipo
bebenês
Esses da infância, que tudo quer, tudo alcança
Com ar de otimismo de quem acredita que a paz ainda reinará neste pedaço de
cimento
Mas não mando flores nem velas, apenas pego outra estrada como se esta
construção inacabada nunca tivesse começado
Voltando sempre às coisas mesmas para ver se pauso no lugar
De onde havia começado!
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